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O motor de combustão, é também conhecido como motor de explosão interna ou ainda como motor a explosão de quatro tempos. São motores utilizados normalmente em meios de transportes, como os carros, motos, caminhões, barcos e trens, por exemplo.

Uma invenção que surgiu durante o período da Revolução Industrial, no século XVIII, uma época em que ocorreram as grandes transições nos processos de manufatura. Criado em 1.866, pelo engenheiro e físico alemão Nikolaus August Otto, revolucionou a indústria na época, que até então usava o motor a vapor e outros motores que não tinham uma suficiente força propulsora. Vários outros cientistas e engenheiros também foram contribuindo para o aperfeiçoamento e trazendo mehorias para esse invento. Atualmente, com a sua evolução, os motores surgem cada vez mais potentes, econômicos e em diferentes versões.

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Tipos de motor de combustão interna

Os motores podem se diferenciar em relação ao tipo de combustão em: combustão externa: máquinas a vapor e combustão interna ou motor endontérmico. Esses últimos podem ser de:

De pistão: ciclo Otto (gasolina) e ciclo Diesel (óleo diesel). Podem ser de dois ou quatro tempos. Em um motor de dois tempos o ciclo termodinâmico irá se completar com cada volta completa do eixo, já nos motores de quatro tempos os gases completaram o ciclo a cada duas voltas do eixo.

De êmbolo rotativo: motor Wankel, é uma variação que vai ter a combinação das características de turbina a gás e de motores de pistão e opera com velas de ignição. As vantagens são que produzem muito menos vibrações e são mais potentes. As desvantagens são que aquecem muito o que gera mais gases poluentes e a sua manutenção é mais complexa. Podem ser de injeção direta ou indireta.

Em um motor a combustão interna o combustível é queimado internamente e possui uma mecânica em que a energia términa ou calorífica tranforma-se em energia mecânica.

Partes principais de um motor

Os automóveis utilizam, na sua grande maioria, o motor de quatro tempos. Os componentes mais importantes na estrutura de um motor podem ser dividos em móveis e imóveis. Os primeiros são os: a cambota, o pistão, a biela e a árvore de comando das válvulas. Já os imóveis são: blocos, cárter, a cabeça do motor. Existem outros componentes além desses, como as válvulas de admissão e escape, que têm a função de controlar a entrada e saída de ar da câmara de combustão.

A vela de ignição onde a faísca será liberada, desencadeando na queima do combustível. O carburador, serve para misturar com a precisão adequada as quantidades de combustível e ar. A injeção eletrônica, um sistema que aproveita com mais eficiência a energia térmica, economizando combustível e assim diminuindo a emissão dos gases poluentes no meio ambiente. O número de tempos bem como a quantidade de cilindros podem variar, dependendo do tipo de construção do motor.

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Funcionamento ou quatro tempos do motor

A função desse tipo de motor é converter energia térmica em energia mecânica. Os mais utilizados são o motor a gasolina e o motor a diesel. O ciclo Otto consiste em transformações termodinâmicas e funciona em quatro tempos ou partes:

  • Admissão: esse processo ocorre na câmara de combustão que se expande permitindo a entrada de ar e combustível.
  • Compressão: com o processo da admissão a câmara se comprime.
  • Explosão ou combustão: uma faísca é liberada, o que vai gerar a ignição que expandirá outra vez a câmara de combustão.
  • Escape: os gases que foram formados nesse processo são expulsos e as válvulas são abertas, ficando liberadas para a entrada de mais ar e combustível, recomeçando todo o processo.

Esses procedimentos feitos com um sistema de transmissão é o que vai definir e caracterizar o motor de combustão interna. Existem uma variedade de tipos atualmente, já que é uma máquina que vem sofrendo modicações com o passar do tempo.

Aplicações ou utilidades dos motores de combustão interna

Hoje em dia, esses tipos de motores são amplamente utilizados no setor de transportes e até mesmo na aeronáutica, é uma tecnologia que sem sombra de dúvidas domina o mercado. Em um futuro pode ser que apareçam novos inventos que substituam esse modelo que, mesmo depois de um século ainda vem sendo o mais utilizado.

Os motores elétricos, por exemplo, são grandes candidatos e uma tendência que vem ganhando cada vez mais o seu espaço. Isso porque há uma redução nos custos, têm um melhor rendimento, facilidade de manutenção e adaptabilidade, dentre outras vantagens. No entanto, apesar de terem um papel muito importante em um futuro muito próximo, não significará o fim dos motores a combustão interna.

Se comparamos as infinitas possibilidades de utilização dos motores endotérmicos podemos dizer, com toda convicção, que foi um dos inventos que trouxe mais impacto na sociedade desde o século XVIII, sendo assim podemos dizer que estes motores tão cedo serão aposentados.